O Renascimento ocidental, entre os séculos 15 e 17, fez a passagem do mundo feudal à modernidade, da sociedade de ordem coletiva à individual, que descobre os valores do homem.
Nesse trajeto, já no século 18 floresceu uma filosofia apoiada na razão, que percebeu o valor do pensamento rigoroso, quase matemático.
Os homens eram iguais na razão (daí os escritos contra o escravagismo começaram a ganhar a luz). Surgiam as primeiras declarações de direitos humanos.
Nossa ética passou a ter uma lógica em rede: “não fazer ao outro o que não quer que seja feito a si”. Por isso, o Estado ganhou leis escritas, fundadas na vontade geral, e três poderes que vigiassem uns aos outros – o Executivo, o Legislativo e o Judiciário – uma artimanha da razão para não deixar os homens tomarem decisões movidos por seus apetites pessoais.
Diderot e D’Alembert, na França, escreveram a primeira enciclopédia, ensinando ao público letrado as descobertas dos cientistas e o funcionamento das formidáveis máquinas que, a essa altura, a engenhosidade humana produzia. Era preciso deixar o povo letrado. Uma proposta de educação.
"O Iluminismo representa a saída dos seres humanos de uma tutela que estes mesmos se impuseram. Tutelados são aqueles incapazes de fazer uso da própria razão sem a direção de outrem. É-se culpado da própria tutela quando ela não decorre de uma deficiência do entendimento, mas da falta de resolução e coragem para fazer uso do entendimento independentemente da direção de outrem. Sapere aude! Tem coragem para fazer uso da tua própria razão! - esse é o lema do Iluminismo"
Sapere aude! - Ouse saber!
Usar a razão para viver bem junto aos outros, e a ciência para construir sobre a natureza. A razão é fazer distinções, categorias, traçar linhas, procurar coerência, evitar cdições.
Nessa forma de modernidade, há sempre o Eu e o Outro, dentro e fora. O homem em oposição à natureza. Cada Estado e seus vizinhos. O corpo do homem e seus antígenos. A modernidade entende barreiras e defesas. Ela define normal e patológico.
A sociedade é pensada como contrato, por Jean-Jacques Rousseau ou Thomas Hobbes. As fronteiras como linhas de independência.
......pensei que poderiamos criar alguma parte da exposicao que as pessoas pudessem interagir, tipo se pendurar para ver imagens ou, umas caixas grandes pintadas de branco para andar entre essas e sentir-se pequeno em comparacao ao universo tecnologico, sei la, algo assim.....
ResponderExcluirAté o momento, estou percebendo um que o foco maior a ser dado a proposta dos trabalhos é em relação a geração Y Isso procede? Estava pensando em fazer meu trabalho mais voltado para o Iluminismo, o que isso mudou e tem mudado nas nossas relações com o mundo. Esse pode ser um caminho possível?
ResponderExcluirNatalie, pode ser um caminho sim - o Iluminismo como racionalidade subjacente aos processos que nos trouxeram a esse ponto, é contemporâneo... Vai ser bom quando começarmos as reuniões em agosto!
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